A Secretaria Municipal de Saúde, com o intuito de otimizar as ações para
controle de vetores e o atendimento à população, promoveu através da Vigilância
Ambiental, Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e o Centro de
Referência em Saúde do Trabalhador da Região Noroeste do Estado do Rio de
Janeiro (Cerest/NO), uma capacitação pela Secretaria de Estado de Saúde, junto
ao Laboratório Central Noel Nutels e Gerência de Pesquisa Antropozoonoses, referente
ao curso manejo de vetores das leishmanioses.
Durante o curso
aconteceram aulas teóricas e práticas, pesquisa de campo, exercícios de prática
profissional, de forma a proporcionar ao aluno o domínio de ferramentas de
análise de habitat e captura de vetores das leishmanioses.
O curso ainda proporcionou
conhecimento aos profissionais da área de Vigilância em Saúde, que atuem na
vigilância e controle de vetores das leishmanioses para a coleta, triagem,
acondicionamento e envio de flebotomíneos ao laboratório estadual ou regional,
para análise e diagnóstico entomológico.
Também forneceu
aos técnicos municipais, conhecimentos básicos sobre a ecologia dos vetores das
leishmanioses para a busca em possíveis ecótopos desses insetos. Os profissionais
foram treinados para a captura e triagem de flebotomíneos adultos, com
utilização de capturadores manuais e armadilhas luminosas, acondicionamento
adequado para envio dos insetos ao laboratório para diagnóstico entomológico. Eles
ainda receberam orientação quanto às ações de controle dos flebotomíneos
vetores das leishmanioses.
Há
aproximadamente duas décadas, a história das leishmanioses tinha como principal
característica a ocorrência em áreas rurais fazendo com que a doença fosse
apontada como ocupacional. Nos dias de hoje, já ocupa uma faixa considerável na
área urbana, podendo até ser classificada como ‘urbanização’ por alguns
autores, visto que a especulação imobiliária, que prega a proximidade do homem
com o meio ambiente, acaba desencadeando um processo de mudança nas áreas
próximas às matas, levando cada vez mais o homem para perto do vetor da doença.
A Secretaria
Municipal de Saúde, através de seus técnicos, ratifica a importância do
treinamento desses profissionais, que passaram a conhecer técnicas de captura
desses vetores, bem como a sua dispersão, aumentando assim a eficácia nas ações
de vigilância e de controle.
Informação: Vigilância Ambiental em Saúde
| Edição: Departamento de Comunicação
Fotos: Vigilância Ambiental em Saúde