sábado, 13 de abril de 2013

Conselho Comunitário de Segurança se reúne em escola no bairro Boa Fortuna, em Itaperuna



Foi realizada, na manhã da última quarta-feira (10), a 36ª Reunião do Conselho Comunitário de Segurança de Itaperuna, na Escola Municipal Henriete Amado, localizada na Rua Tomé de Souza, bairro Boa Fortuna.

Na ocasião, estavam presentes: a presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Itaperuna, Maria das Graças Santos Magalhães; o comandante e coordenador Militar do Conselho de Segurança de Itaperuna, tenente-coronel Roberto de Oliveira; o delegado adjunto da 143ª Delegacia de Polícia, Avelino da Costa Lima Filho; a diretora da Escola Municipal Henriete Amado, Kátia Botelho; o primeiro-tenente do Exército Brasileiro, Francisco José dos Santos; a secretária municipal de Educação, Maria Aparecida de Oliveira Vargas; além de Esmeralda Bussade, representando o prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues; e o primeiro-sargento Marcio Eduardo Cardozo, representado o tenente coronel Victor de Souza Yunes, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPRV).

Como acontece nos outros encontros, assuntos ligados ao cotidiano da população estiveram em pauta, tendo as autoridades esclarecido e interagindo junto aos presentes. O delegado adjunto da 143ª Delegacia de Polícia, Avelino da Costa Lima Filho, fez uso da palavra e tocou em um assunto que vem afetando muitos, o furto. Nesse caso ele falou como a pessoa deve se comportar. “Quando se trata de furto no interior de residência, muitas das vezes a vítima não conhece, mas se chegou em casa e percebeu que houve furto, por favor, é como a gente chama tecnicamente, não desfaça o local, não arrume. A atitude certa é pedir para alguém guarnecer e nos procurar. A primeira coisa que é perguntada pela Polícia Civil é se a pessoa desfez o local, colocando a mão em determinado lugar. Não havendo violação, podemos identificar o provável ladrão pelas digitais. Temos um banco de dados no qual podemos levantar. Não é filme americano, mas a gente está caminhando. Se a pessoa arrumar acaba estragando as investigações”, explicou o delegado.

Outro assunto que tem sido bastante questionado no município é o serviço oferecido pela Viação Santa Lúcia, única empresa de transporte público urbano. O conselheiro do Conselho de Segurança Pública, Orozimbo Valentim Barbosa, levou o tema na parte final da reunião: “O transporte municipal atualmente não atende à necessidade da população nos horários estabelecidos pela empresa. Reclamações vêm acontecendo desde 2011, pois os ônibus saem dos pontos finais um atrás do outro para o Centro da cidade, deixando a população uma hora sem transporte”.

De acordo com Orozimbo, as primeiras reclamações que ele recebeu foram dos alunos da Escola Estadual Rotary, no bairro Aeroporto. Depois, da líder comunitária do bairro Vinhosa, Ana Carvalho. Diante da situação, o conselheiro explicou a dificuldade de se trazer uma empresa concorrente para o munícipio. “Descobrimos que tem uma resolução de 1995 dos vereadores de Itaperuna que alteraram a Lei Orgânica do munícipio, estabelecendo que em Itaperuna só pode ter linha de ônibus concorrente quando a população atingir 250 mil habitantes”, concluiu.

O Diário do Noroeste