O comerciante Luiz Fernando Balbi Gonçalves, 30 anos, suspeito de ter provocado as queimaduras que resultaram na morte da mãe, a colunista social de O Diário Maria Ester Balbi, terá audiência de instrução e julgamento no dia 22 do próximo mês.
No dia 21 de agosto deste ano, enquanto fazia curativos na mãe, eles teriam discutido e o filho teria jogado álcool e ateado fogo ao corpo da mãe, que sofreu queimaduras de 1º, 2º e 3º graus em 60% do corpo. O ocorrido foi na casa onde moravam, no bairro do IPS. A vítima ficou internada em estado grave no Hospital Doutor Beda por 10 dias. Ela faleceu dia primeiro do mês seguinte, aos 62 anos.
A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) contra Luiz Balbi por homicídio qualificado, com as agravantes de emprego de fogo e impossibilidade de defesa da vítima.
O advogado Rafael Crespo, que chegou a defender o acusado, disse não estar mais no caso e que Luiz Balbi já é assistido pela Defensoria Pública. A primeira audiência de instrução e julgamento no dia 22 será às 15h, na 1ª Vara Criminal da Comarca de Campos, no Fórum Maria Tereza Gusmão, e ele poderá ir a júri popular.
O suspeito permanece preso na Cadeia Pública de Itaperuna. Na época, em depoimento na 134ª Delegacia Legal (DL/Centro), ele relatou que tudo não tinha passado de um acidente doméstico. Luiz Balbi contou que a mãe tinha fraturado o fêmur e que no local da lesão havia sido colocado um cateter, e que no momento da higienização com álcool, ela se mexeu e o cigarro que ele fumava acabou caindo no álcool, vindo a queimar o corpo dela. No entanto, mesmo ferida, Maria Ester chegou a dizer que foi o filho quem a havia queimado.
Informações e foto de O Diário