terça-feira, 7 de agosto de 2012

Hospital de São Fidélis pode romper convênio com a Prefeitura




Os moradores do município de São Fidélis correm o risco de ficar sem atendimento hospitalar. É que devido aos valores defasados e os constantes atrasos nos repasses que a prefeitura faz ao Hospital Armando Vidal pelos serviços prestados à população, a direção da unidade decidiu cancelar o convênio com a Secretaria Municipal de Saúde. A notificação da suspensão foi feita ao prefeito Luiz Carlos Fernandes Fratani, o Fenemê (PMDB), tendo a direção do hospital enviado cópias ao juiz da Comarca de São Fidélis; ao Ministério Público; à Defensoria Pública, na Comarca; à delegada de Polícia Civil; ao presidente do Conselho Municipal de Saúde; ao presidente da Câmara de Vereadores e ao secretário municipal de Saúde.

O documento estabelece prazo de 30 dias para o fim do convênio. O aviso com antecedência seria para que a prefeitura tenha tempo hábil a fim de comunicar à população e efetivar os atendimentos médicos que eram realizados no Armando Vidal em outro local, levando em conta que os serviços em suspensão no hospital são essenciais, de competência privativa do município e que não podem ser interrompidos.

Os motivos relatados na notificação são a defasagem dos valores dos repasses feitos pela prefeitura ao hospital e “sempre com atraso de até quatro meses, não sendo suficientes para cobrir as despesas da maternidade e a contratação dos médicos obstetras, anestesistas e pediatras”.

Resposta

O prefeito Fenemê não quis falar com a reportagem de O Diário. No entanto, através da assessoria de imprensa da prefeitura, o secretário municipal de Saúde, Josemar Lage, negou os atrasos e que “o valor de repasse de R$ 40 mil/mês fora proposto pela antiga diretoria do Hospital Armando Vidal”. Disse também que “recentemente deixou claro para a direção da unidade que a Secretaria de Saúde estava aberta a negociações quando o hospital entendesse que fosse necessário fazer ajustes nos valores de ambos os convênios, tendo em vista que são dois: o dos serviços ambulatoriais e o de emergência.

Informações do jornal O Diário