quarta-feira, 15 de julho de 2015

Pai reconhece corpo de enfermeira assassinada, supostamente pelo ex-marido Bombeiro Militar


Foi encontrado na manhã desta quarta-feira (15/07), em uma vala dentro de uma propriedade rural a margem da RJ 158, rodovia que liga Campos a São Fidélis, o corpo da enfermeira Érika da Conceição, de 29 anos. A Polícia Militar foi acionada por populares que passavam no local e o pai da vítima, que é policial civil reconheceu o corpo da filha.

A polícia foi avisada por volta das 07h que o corpo de uma mulher estava dentro de uma vala na Fazenda da Pedra, a margem da RJ 158. uma equipe de jornalismo conseguiu falar com o pai da vítima, um policial civil lotado na 141ª Delegacia Legal de São Fidélis, que reconheceu o corpo da filha. 
Ele revelou que Erika teria se separado do marido recentemente e após ter sofrido um acidente de trânsito se reaproximou do suspeito que teria deixado o carro dele, um Astra preto, com a ex-esposa. Na noite desta terça, segundo o pai, que mantinha contato regular e direto com a filha, que morava com a avó no bairro Ipuca, em São Fidélis e trabalhava no Hospital dos Plantadores de Cana em Campos, Erika teria recebido uma ligação do ex-marido, pedindo para que o encontrasse em um local ainda não revelado, em São Fidélis, e dali levá-lo em outro local. A jovem K.F.R., de 19 anos, que estava com Erika e foi encontrada esfaqueada na Rua Professor Castro, no Parque Julião Nogueira, em Campos, também teria confirmado à Polícia Militar, que as duas estavam juntas quando Erika recebeu a ligação do ex-marido, pedindo para encontrá-lo. 

Policiais Civis da 141ª DP acreditam que o bombeiro tenha começado a ferir as vítimas ainda em São Fidélis, já que na entrada da fazenda onde o corpo foi encontrado, há uma grande quantidade de sangue no asfalto, na pista com sentido a Campos. 
O material foi colhido pela perícia, para confirmar se realmente seria das duas vítimas. Da mancha de sangue no asfalto da rodovia, até o ponto onde o corpo foi encontrado, um rastro de sangue fez com que os peritos acreditassem que Erika tenha sido esfaqueada dentro do carro e mesmo ferida tenha conseguido sair do veículo e tentado fugir, levando mais golpes pelo trajeto. 
Segundo o perito, o assassino teria terminado de matar a vítima no local onde o corpo foi encontrado. Próximo ao corpo foi localizada uma pedra com sangue, o que levou os peritos a crerem que, além das mais de 10 facadas pelos braços, costas, pescoço e mãos, a vítima tenha sido atingida ainda a pedradas pelo assassino.
Fonte: Ururau