A Polícia Civil da 134ª Delegacia Legal no Centro de Campos investiga a morte misteriosa da pequena Natasha Reis Teixeira, 7 anos, cujo laudo da necropsia constatou a causa mortis por asfixia, a princípio, provocada por sufocamento. Embora a polícia já tenha um suspeito para o crime, segundo o delegado titular Geraldo Rangel, ainda há “muitas peças soltas que precisam ser encaixadas”.
A criança deu entrada no Hospital Ferreira Machado (HFM) na última sexta-feira (05/06) com febre e reclamando de fortes dores na garganta. O quadro da menina se agravou e, já na madrugada de sábado (06/06), Natasha morreu.
O laudo da necropsia do Posto Regional de Polícia Técnica-Científica (PRPTC) de Campos, também apontou alguns hematomas no corpo da criança, inclusive, na região do pescoço, que de acordo com Geraldo teriam sido provocadas recentemente. Ele disse também que os depoimentos da família se contradizem, levando a polícia a acreditar que alguém, de fato, está mentindo.
“Em tese, houve a prática de um crime, já que a menina morreu por sufocamento. Agora, estamos apurando as circunstâncias do fato e as condutas praticadas que geraram a morte da Natasha. Há muita divergência e as informações não estão batendo”, frisou o delegado.
O titular da 134ª ainda contou que, durante seu depoimento o padrasto da criança confirmou que teria batido na menina, no entanto, negou que tal prática tenha causado a morte da mesma.
“Ele disse que bateu nela uns dois dias antes da internação. Mas, tem alguma coisa que não está batendo nessa história e são essas peças que vamos tentar encaixar para formar um conhecimento melhor do que aconteceu”, destacou o delegado informando que há possibilidade, inclusive, de uma possível prisão nos próximos dias. Natasha morava no Parque Eldorado, em Guarus, com a mãe, o padrastro e o irmão de um ano.
Reportagem: Kelly Maria
Fonte Ururau