sábado, 18 de abril de 2015

Encontrado o corpo do taxista que estava desaparecido desde a noite de terça-feira


Apesar de o reconhecimento inicial ter sido feito apenas pelas vestes (camisa e botina), o corpo encontrado em alto grau decomposição, pode ser mesmo do taxista José Ari, da cidade de Miraí, que estava desaparecido desde a noite de terça-feira.

A Polícia Militar foi informada na manhã deste sábado por familiares e amigos do taxista, que estavam na região da Fazenda dos Mostaros, nas proximidades do bairro Alto do Castelo, que um corpo havia sido encontrado.

Eles faziam uma varredura no local onde o táxi Siena foi localizado na manhã desta quarta-feira e com manchas de sangue. Autoridades fizeram a procura naquele primeiro momento; na quinta-feira um trator foi usado para remover o aterro, e hoje um amigo e um filho deparou com algo aparecendo na flor da terra, talvez parte da camisa e pelo mau cheiro, constataram que era um corpo que estava enterrado.

De imediato uma viatura da PM foi encaminhada para o local e logo em seguida chegaram os delegados Dr. Rangel Martino e Dr. Eduardo Freitas da Silva e ainda a Perícia Técnica, representada pelo perito criminal, Fábio.

O corpo estava em cova rasa, pois o trator havia feito uma remoção antes, e com o uso de uma enxada, ele foi retirado, fotografado pela perícia e liberado para o IML de Muriaé.


Amigos e familiares vieram de Miraí acompanhar esta remoção, pois José Ari era conhecido naquela cidade pelos seus serviços prestados e como pessoa tranquila e trabalhadora que era.

A família vai pedir um DNA devido a impossibilidade de reconhecer o corpo, mas reconhecem por todos os indícios que o corpo é mesmo do taxista.

Quanto as investigações, vem sendo feitas em Muriaé e Miraí para ver o que realmente aconteceu. Inicialmente foi tratado como desaparecimento; ao encontrar o Fiat Siena em Muriaé, o caso passou a ser trabalhado como latrocínio. As polícias estão juntando as peças para ver se chega aos autores.



Por Silvan Alves