A assessoria de imprensa da Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira (12/07) que o suspeito de violentar sexualmente e matar a pequena Gabrielle Batista da Silva, de 2 anos, é um usuário de crack que dormia no local do crime, uma casa em construção, que fica a menos de 100 metros da residência da família da menina, no bairro Âncora.
A polícia chegou ao suspeito após analisar imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas que disseram ter visto o homem rondando o local do crime no período em que Gabrielle esteve desaparecida.
Ainda de acordo com a polícia, junto com os objetos do suspeito que foram encontrados na obra (como, por exemplo, roupas que foram encaminhadas para perícia e material genético colhido para teste), havia uma panela com comida, que havia sumido da casa da vítima no dia anterior ao desaparecimento.
A delegada Carla Tavares, responsável pela investigação, ainda aguarda o laudo da perícia dos objetos pessoais do suspeito, que tem passagem pela polícia por um crime de furto ocorrido no sábado (06/07), mesmo dia em que Grabrielle desapareceu. A Justiça já expediu mandado de prisão e o suspeito é considerado foragido. A polícia trabalha para encontrar e prender o suspeito.
O CASO
A pequena Gabrielle ficou desaparecida por cinco dias. Segundo o pai e a mãe da criança ela estava dormindo junto com eles e com os irmãos, em um colchonete no chão da casa da família e próximo às 2h da madrugada, quando a mãe acordou, constatou que a criança não estava no local.
Familiares e amigos deram início a uma busca que só terminou nesta quarta-feira (10/07), quando o corpo da menina foi encontrado em uma casa em construção, no mesmo bairro onde ela morava com a família, o Âncora.
Fonte: Ururau