A Universidade Federal Fluminense (UFF) também aderiu ao sistema de cotas sociais, que serão implementadas já neste ano. A instituição destinará 25% das vagas nos cursos de graduação para alunos de escolas municipais e estaduais do Brasil. A cota irá substituir o sistema anterior de bônus de 20% na nota final desses estudantes.
A decisão foi tomada na última reunião do Conselho de Ensino e Pesquisa. Outra mudança é a adesão total ao Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que já havia sido anunciada. Agora, 100% das vagas serão preenchidas por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Antes, a pontuação no exame do MEC valia apenas como metade da nota da primeira fase do vestibular. Do total das vagas oferecidas pela universidade, apenas 20% eram concedidas ao Sisu.
Para ter direito à cota, o aluno terá que comprovar renda familiar per capta de até um salário mínimo e meio. A medida não vai contemplar alunos de colégios de aplicação de universidades federais e de escolas federais e militares e, também, da rede Faetec, da Secretaria de Ciência e Tecnologia.
No último ano, a UFF ofereceu mais de 9.600 vagas na graduação. Neste processo seletivo, o número de oportunidades deve ser ainda maior.
Medicina terá mais 2.415 vagas
O Ministério da Educação (MEC) anunciou ontem um plano para ampliar a formação de médicos no País. Serão criadas 2.415 vagas, em cursos já existentes e outros em novos, tanto em universidades públicas como em particulares. O acréscimo é de 15% sobre o total de vagas existentes. De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, parte das oportunidades estará disponível no segundo semestre deste ano.
O argumento do governo é que a relação de médicos por habitantes no Brasil é muito baixa. De acordo com o MEC, a média brasileira é de 1,8 médico por mil habitantes. A meta é chegar em 2020 com uma média de 2,5 médicos por mil habitantes.
Fonte:odiaonline