A primeira fase da Campanha contra a Febre Aftosa começa efetivamente nesta quarta-feira, no Estado do Rio de Janeiro. Com um plantel de 2,1 milhões de cabeças, só no Norte Fluminense deverão ser vacinadas 620 mil animais, em nove, dos 92 municípios do Estado. Com a dose da vacina custando entre R$ 1,20 e R$ 1,25 — sendo o menor preço praticado desde a última campanha no ano passado — algumas prefeituras da região vão fazer a sua parte, seja na distribuição gratuita da vacina para os pequenos e médios pecuaristas ou oferecendo os vacinadores. Em Campos, por exemplo, a prefeita Rosinha Garotinho estará através da secretaria de Agricultura e Pesca, distribuindo 50 mil doses, para atender 25% de todo o rebanho local, segundo informou a Coordenadoria Regional de Defesa Agropecuária. Em São João da Barra, a Prefeitura estará custeando 30 mil doses, para 100% do rebanho e São Francisco do Itabapoana serão 4,5 mil. A Campanha termina no próximo dia dia 31.
O coordenador regional de Defesa Agropecuária, com se-de em Campos, Cláudio Vilela, informou que há 15 anos o Estado do Rio de Janeiro é considerado área livre de aftosa, conseguindo índices vacinais superiores a 90% nas campanhas realizadas nos meses de maio e novembro.
— A nossa meta é continuar com esse índice e aproveitar para trabalhar a questão do botulismo, que vem crescendo na região e já matou 500 cabeças de gado nos últimos meses no Norte Fluminense Campos — informou Cláudio Vilela.
Orientação — O secretário de Agricultura e Pesca de Campos, Eduardo Alves, adverte que todos os criadores de gado devem registrar os animais no Núcleo de Defesa Sanitária Animal do Estado, que funciona na Avenida 28 de Março, esquina com a rua Visconde de Inhaúma, no Parque Tamandaré.
Eduardo Alves alerta, também, que no momento da compra do gado deve-se verificar o histórico vacinal do animal para evitar problemas com a fiscalização sanitária e para evitar que um animal contaminado com o vírus contamine o rebanho e crie focos da doença. “Precisamos ter consciência de que é preciso manter todos os animais vacinados para evitar as doenças e assim mantermos o Estado do Rio de Janeiro livre delas. O cuidado é importante, porque o rebanho sadio assegura lucro, seja na produção de leite, seja na comercialização dos animais, ou na venda para o abate”, alerta Eduardo Alves.
Outras Campanhas — As vacinas contra o botulismo, contra o tétano, contra a brucelose e contra a raiva serão ministradas em animais de pequenos produtores rurais, criadores de pequenos rebanhos nas regiões onde houve incidência de uma das doenças, como no caso das localidades de Cerejeira e Morro do Coco, que tiveram registro de caso de botulismo.
Só em Campos serão disponibilizadas 5 mil doses de vacinas contra o botulismo, contra o tétano, contra a brucelose e contra a raiva.
Fonte:fmanha