De acordo com o secretário, o tomate é o que mais gera empregos na cidade. Hoje, existem plantadores em todo município e na região. O mercado já comercializou direto, mas, atualmente, existem dificuldades com a comercialização, em função de algumas firmas que passaram a patrocinar a produção, mas de qualquer forma continua em alta. A expectativa é que a produção desse ano seja maior do que a do ano passado. “Estamos vendo um maior interesse, inclusive, pelos serviços que a Secretaria de Agricultura presta ao produtor, com máquinas, tratores, retro escavadeiras e patrol, que facilita o escoamento. Esses trabalhos estão mais intensificados atualmente”, explicou.
Magno Vicente disse que não dá para explicar com exatidão o que provocou as variações do preço do tomate. Mas acredita que alguns fatores podem interferir diretamente no assunto. “Ano passado passamos por dificuldades por conta de ‘mucha bacteriana’, praga que comprometeu a produção. A gente imagina também, que o índice de chuva esta diferente em relação há alguns anos. Isso não agrada o produtor. O tomate tem uma cultura que gosta de água, mas não gosta de muita chuva. Acredito que as regiões produtoras nesse momento que estamos na pré-safra, ou seja, ainda não entramos na época de safra, possam estar passando por esse momento. Acho que algumas regiões também estejam passando dificuldades com ataques de doenças, excesso de chuvas, ou, até mesmo o custo da produção desse produto que se elevou nos últimos anos. Em fim, são várias razões que podem ter causado essa situação”, esclareceu.
Apae de São José de Ubá recebe uma tonelada de alimentos da Ceasa
Na noite da última quinta-feira (18), foi feita uma reunião no Ceasa em São José de Ubá. O projeto foi apresentado aos produtores rurais da região. Parceiros, como a Emater, Prefeitura Municipal e Secretaria de Agricultura também foram representados no evento. Com a participação direta e fundamental do vereador, Juninho Valeriote (presidente da Câmara Municipal de São José de Ubá), o projeto será implantado no município ainda no segundo semestre. Na região noroeste, São José de Ubá e Itaocara já foram beneficiados com o Banco de Alimentos.
Para mostrar na prática como vai funcionar, foi feita a doação de uma tonelada de alimentos da Ceasa-RJ, unidade de Irajá, para Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Rio de Janeiro (Apae). O diretor-presidente da Ceasa, Leonardo Brandão, acompanhou todo o evento e falou que é muito importante trazer o produtor rural para dentro da Ceasa. “As Ceasas estavam abandonadas nos últimos anos. Essa de São José de Ubá existe há 35 anos, nos últimos seis anos não havia comercializações aqui. A gente quer revitalizar as Ceasas do estado”, disse Leonardo.
por jornalodiariodonoroeste