Plantão - Acidente na BR 101 tira a vida de Itaperunense

Nalva Helena Batista Riguetti morta no acidente (Arquivo Pessoal) 

Um grave acidente registrado por volta das 19h deste sábado (07), no Km 69, da BR-101, próximo a entrada da localidade de Tapera, em Campos, deixou uma pessoa morta e cerca de 20 feridas. O acidente envolveu uma carreta, um caminhão, uma Van, duas caminhonetes e um carro de passeio.

Klauss Riguetti Reis continua internado no Hospital Ferreira Machado (Arquivo Pessoal)

O acidente teria sido provocado por uma ultrapassagem da Frontier Nissan de cor preta, com placas de Vitória no Espírito Santo, que seguia no sentido Rio- Campos,conduzida pelo empresário Fabricio Barreto Alves. Ela bateu de frente com uma carreta VW 19-320 de placas de São Bernardo do Campo, carregada de resina. Com o impacto da colisão, a carreta atravessou a pista e atingiu uma caminhonete Mitsubshi de cor cinza, com placas de Bom Jesus do Norte,conduzida por Klaus Riguetti Reis,residente no bairro Surubi,em Itaperuna.No interior do veículo também estavam sua esposa Nalva Helena Batista Riguetti,que morreu no local do acidente  e o filho do casal,Orlando Netto. Klaus foi levado em estado grave para o Hospital Ferreira Machado e teve que ser submetido a cirurgia para a amputação das pernas,já Orlando teve ferimentos leves.

Segundo o motorista da carreta, Antônio Mendes de Oliveira, de 63 anos,  o condutor da Frontier causou o acidente. "Ele saiu para a ultrapassagem e me acertou de frente, com isso eu perdi o controle da carreta e atravessei a pista, infelizmente colidi com o carro que vinha atrás  dele, por pouco não acertei o poste. Tudo lamentável, me aposentei trabalhando como caminhoneiro e nunca tinha passado por isso", disse Seu Antônio, que saiu de Recife na terça-feira (03/09), e estava indo para Xerém.

Atrás da carreta vinha uma Van, que seguia para Ponta da Lama, e também foi atingida pela Frontier Nissan. Com o forte impacto a Van rodou na pista, capotou e só parou quando bateu no caminhão basculante, que freou bruscamente e foi para a margem direita da rodovia. Na Van estavam 15 pessoas que tinham acabado de sair de uma igreja na Rua Rocha Leão, no bairro Caju, em Campos. Todas as pessoas foram socorridas para o HFM. Já o motorista e o ajudante do caminhão basculante não se feriram.

O acidente ainda envolveu um Renault Duster, com placa de Vitória. O número de pessoas que estavam no Renault não foi divulgado.

De acordo com informações do motorista do caminhão basculante, Paulo Roberto Azevedo Barreto, de 35 anos, ele trabalha para empresa Macadame, que presta serviço de limpeza para a Autopista Fluminense. Ele seguia para o km 97, altura da localidade de Caxeta, onde mora. O condutor informou que tinha acabado de sair de Conselheiro Josino, onde havia deixado o lixo recolhido à margem da rodovia durante o dia. "Eu vi o caminhonete preta bater na Van e Van rodou, frei forte e só percebi quando a Van acertou meu caminhão, foi tudo muito rápido. A Van estava entre os caminhões e eu era o último dos que se envolveram no acidente", explicou.

O motorista da Frontier Nissan, que estava sozinho, foi socorrido para o Ferreira Machado, mas antes a PRF o submeteu ao teste do bafômetro.

Por causa do acidente a BR-101 ficou com o tráfego completamente interditado. Além disso, os bairros próximos, como Shopping Estrada, Parque Rodoviário e Santo Amaro, ficaram sem energia elétrica por cerca de uma hora. Uma equipe da concessionária de energia elétrica, a Ampla, esteve no local e restabeleceu o sistema.

A Polícia Civil informou neste domingo que o empresário Fabricio Barreto Alves, 37 anos, dirigia alcoolizado sua caminhonete Frontier e provocou acidente que matou  Nalva Helena Batista Riguetti  e feriu 18 pessoas ontem. Após ser autuado por homicídio culposo, o empresário foi enquadrado no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro.

O empresário encontra-se internado no Ferreira Machado.A  fiança foi fixada no valor de R$ 339 mil, o equivalente a 500 salários mínimos. Caso não seja paga, o empresário será levado para a Cadeia Pública após a alta médica.

Fonte: Ururau