segunda-feira, 22 de abril de 2013

Norte e Noroeste fluminense terão serviço de verificação de óbitos




Com a finalidade de pesquisar as causas de óbito por morte natural que não puderam ser identificadas, foi criado o primeiro Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) regional do estado. A unidade começou a funcionar em abril no Hospital Escola Álvaro Alvin (HEAA), em Campos dos Goytacazes, e vai atender as regiões Norte e Noroeste fluminense.

O SVO terá gestão tripartite, contando com recursos federal, estadual e municipal. O Estado vai participar com repasse mensal de R$ 50 mil para manutenção do serviço. A Secretaria de Estado de Saúde exercerá a coordenação do SVO, definindo os fluxos e critérios de recebimento dos corpos, o acompanhamento dos resultados e elucidação dos óbitos. 

 “A verificação de óbitos é um serviço fundamental. Além de elucidar a causa dessas mortes, o serviço permite o aprimoramento da qualidade da informação de mortalidade para subsidiar as políticas de saúde, aumentando a eficiência das ações e, por conseguinte, o combate e controle de doenças. Sua criação é mais uma ferramenta para a qualificação dos serviços de saúde ofertados à população, contribuindo com ações de melhoria da qualidade de vida”, explica Rita Vassoler, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES.

Através de métodos diagnósticos, como autópsia, biópsia e citopatologia, entre outros, será possível esclarecer que tipo de doença causou a morte da pessoa. Em 2012, a região Norte e Noroeste registrou 7% de óbitos sem a causa da morte definida. Já a média em todo o estado é de 6%.

O Serviço de Verificação de Óbitos vai contar com uma equipe multidisciplinar liderada por um patologista. O espaço ainda terá um local para acolhimento das famílias e uma capela, para oferecer um atendimento mais humanizado. Em relação ao ensino e à pesquisa científica, o serviço servirá como instrumento de pesquisa e ensino médico. A melhor definição da causa dos óbitos irá permitir uma melhor análise  na mudança do padrão de mortalidade e impacto nos diferentes grupos da população.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde