Ponte metálica é usada por pedestres e ciclistas e liga Ipuca até o Centro.
Reforma começou a cerca de dois anos e ainda não foi concluída.
Ponte metálica liga o distrito de Ipuca até o centro de São Fidélis (Foto: Internauta)
A obra em uma ponte de São Fidélis, no Norte Fluminense, vem causando transtornos para a população do local há cerca de dois anos. A Ponte Metálica que liga o Centro da cidade até o distrito de Ipuca antes era o caminho para ciclistas e pedestres que precisavam passar para o outro lado da cidade, com a interdição, essas pessoas precisam passar pela Nova Ponte, disputando espaço com o trânsito de veículo.
Placa no local da obra de São Fidélis indica que a
A reforma da ponte, que fica sobre o rio Paraíba do Sul, começou em julho de 2011 e o prazo de conclusão era em dezembro do mesmo ano, mas a obra ainda não terminou. O valor total está orçado em cerca de R$ 888 mil.
Segundo uma moradora do bairro de Ipuca, que não quis se identificar, o fato dos ciclistas e pedestres precisarem transitar junto com outros veículos é um risco para quem precisa passar no local. Ela tem uma filha de 16 anos que passa pela ponte com frequência.
“Minha filha precisa ir para a escola que fica do outro lado, antes ela ia de bicicleta e chegava lá em cinco minutos mas agora eu tenho medo e peço pra ela ir a pé só que ela caminha quase 15 minutos. Uma vez vi um acidente logo depois que eu passei no lugar. Já estamos convivendo com esse perigo há cerca de dois anos”, disse a dona de casa.
Ainda segundo a moradora, até as madeiras usadas para sinalizar a obra já estão apodrecidas pelo tempo.
Pedestres e ciclistas passam por outra ponte e
Em nota, a prefeitura de São Fidélis diz que a obra é do Governo Federal e que a empreiteira que realizava a obra “abandonou os trabalhos e a verba do Governo Federal está presa na Caixa Econômica Federal”. A nota diz também que os técnicos da prefeitura continuam trabalhando no local, porém em ritmo um pouco mais lento e não há previsão de conclusão dos trabalhos.
O G1 tentou contato com a empresa Hadaja Construções e Terraplanagem Ltda, que seria responsável pela obra. Até o fechamento da matéria, a empresa não atendeu os telefonemas e não respondeu o e-mail.