quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Após juíza negar pedido de liberdade, Luiz Fernando segue preso em Itaperuna



Após decisão da juíza Elisabete Franco Longobardi, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Campos, de negar pedido de revogação da prisão preventiva contra Luiz Fernando Balbi Gonçalves, nesta quarta-feira (05/09), o advogado de defesa, Rafael Crespo, disse que o próximo passo será analisar o inquérito. Ainda segundo ele, é preciso esperar para ver qual será o posicionamento do Ministério Público Estadual sobre o caso.

“O próximo passo é obter a cópia do inquérito para análise. A partir daí vamos ver se entramos com uma defesa preliminar ou o pedido de Habeas Corpus. Outro ponto importante para nós agora é também saber como o MPE vai agir diante do caso”, disse o advogado Rafael Crespo. 

Quanto ao pedido de revogação do pedido de prisão preventiva, a juíza Elizabete considerou "que a defesa não apresentou qualquer alteração das circunstâncias fatídico jurídicas que deram ensejo ao decreto prisional, mantenho a decisão que converteu a prisão em flagrante do investigado por seus próprios fundamentos."


Luiz Fernando Balbi Gonçalves foi preso em flagrante por cinco dias, sendo revertida para prisão preventiva por supostamente ter infringido condição tipificada 157 - 2º I e II do Código Penal. No pedido de revogação da prisão, a defesa alegou que ele não possui antecedentes criminais, tem residência fixa e pediu para que o mesmo respondesse em liberdade.

No processo consta como agravantes que Luiz Fernando, que está preso em Itaperuna, ateou fogo em sua mãe com intenção de matar, de maneira cruel, causando queimaduras de 1º, 2º e 3º que causaram sua morte. A vítima apresentava problemas de saúde, dificuldade de remoção e foi surpreendia quando estava em repouso, além de apresentar mais de 60 anos.

Entenda o caso



A colunista Maria Ester Balbi teve 60% do corpo queimado na tarde do dia 21 de agosto, dentro do seu quarto. O suspeito de ter cometido o crime foi o filho dela, Luiz Fernando Balbi.

Durante a internação a jornalista chegou a apresentar um quadro estável, mas seu estado de saúde piorou muito nas 36 horas que antecederam a sua morte.

Maria Ester morreu de infecção generalizada na manhã do último sábado (01/09) em um hospital particular da cidade. Ela teve infecções de trato respiratório e urinário, distúrbio de coagulação com sangramento digestivo.

Informações de Ururau e fotos de O Diário