Delegado Carlos Alberto continua preso |
O Ministério Público do Rio Janeiro (MPRJ) recebeu mais denúncias contra os policiais civis suspeitos de envolvimento em um esquema de extorsão em Italva, desbaratado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no final do mês de julho, na Operação 148. O MP denunciou um delegado da Polícia Civil, três inspetores e dois advogados pelos crimes de formação de quadrilha e extorsão qualificada. A assessoria de comunicação do MP informou que o órgão já ofereceu à Justiça mais quatro denúncias contra as mesmas pessoas.
De acordo com a assessoria, os denunciantes resolveram falar depois dos envolvidos estarem presos. “Há notícia de que os suspeitos praticavam crimes da mesma natureza em São João da Barra, no período em que aturam na delegacia daquele município, antes de irem para Italva”, disse a assessoria, informando que outras vítimas podem oferecer denúncias ao MP através do número 127 (Ouvidoria) ou pelo site www.mp.rj.gov.br.
Segundo a assessoria, o delegado Carlos Alberto de Andrade Souza, que na época era titular da 148ª DP (Italva), os inspetores Luís Carlos de Castro Gandra, Ivanildo Ribeiro de Souza e Pedro da Silva Gonçalves, lotados na mesma delegacia, e os advogados Welbert Cardoso Rosa e Genílson de Sousa Leite continuam presos. “Foram expedidos mandados de prisão preventiva para conveniência da instrução criminal e garantia da ordem pública”, ressaltou.
Informações e foto de O Diário