Uma enfermeira, que mora na localidade de Buena, em São Francisco do Itabapoana, foi sequestrada na manhã desta terça-feira (07/05), por quatro homens, em um Gol prata cuja placa não foi anotada. A mulher de 43 anos foi abordada em Buena, quando se aproximava do carro dela, um Gol vermelho, que estava estacionado a margem da Rodovia RJ-196, Guaxindiba a Barra do Itabapoana, próximo a entrada da Praia de Manguinhos.
Na 147ª DP Legal, ela contou que estava pescando com o marido de 61 anos numa lagoa a margem da rodovia, quando os bandidos a renderam. "Fui abordada quando acionava o alarme para abrir o meu carro. Eles chegaram dizendo: perdeu, perdeu e me jogaram para o interior do Gol, enrolaram minha cabeça e meu rosto, com minha própria blusa e saíram em disparada", conta.
O marido assistiu ao sequestro de longe sem poder fazer nada. Enquanto a mulher era levada pelos bandidos ele pegou carona com um amigo e foi até a Praia de Guaxindiba e pediu ajuda ao DPO de Santa Clara, pelo telefone de um Posto de Combustível.
Os policiais contaram que quando se aproximaram da localidade de Campo Novo avistaram o Gol Vermelho e contaram também que os bandidos abandonaram o carro assim que avistaram a viatura policial e fugiram pelo mato às margens da estrada.
A enfermeira contou que foi agredida pelos bandidos. "No trecho até Gargaú eles determinaram, me dando socos nas costas, que não olhasse e permanecesse abaixada. Foram momentos de terror, fiquei com falta de ar a todo momento", diz.
"Pude identificar, no trecho da fuga dos bandidos, que eles estavam indo em direção a praia de Gargaú porque comentavam sobre os cataventos, o que era aquilo", diz Edilene quando o Gol passava pelo Parque de Energia Eólica em direção a Gargaú.
Na estrada da Muritiba, a vítima foi bruscamente retirada do veículo e jogada contra a cerca de arame farpado, às margens da Estrada.
"Eles pararam num lugar, não sei onde, me jogaram na cerca e ainda minha bolsa. Mandaram esperar meia hora. Só que não esperei, porque estava com falta de ar e saí andando e pedi carona a um cigano que passava pelo local", diz.
A vítima contou ainda que os bandidos disseram que não iam fazer nada com ela. "Eles disseram que só estavam querendo sair de uma situação e que não iriam fazer nada comigo", disse.
Quando eu reclamei que estava com falta de ar eles me deram água e ligaram o "ar" refrigerado no máximo,disse.