terça-feira, 7 de maio de 2013

Enfermeira sequestrada por quatro homens foi encontrada em SFI


Uma enfermeira, que mora na localidade de Buena, em São Francisco do Itabapoana, foi sequestrada na manhã desta terça-feira (07/05), por quatro homens, em um Gol prata cuja placa não foi anotada. A mulher de 43 anos foi abordada em Buena, quando se aproximava do carro dela, um Gol vermelho, que estava estacionado a margem da Rodovia RJ-196, Guaxindiba a Barra do Itabapoana, próximo a entrada da Praia de Manguinhos.
Na 147ª DP Legal, ela contou que estava pescando com o marido de 61 anos numa lagoa a margem da rodovia, quando os bandidos a renderam. "Fui abordada quando acionava o alarme para abrir o meu carro. Eles chegaram dizendo: perdeu, perdeu e me jogaram para o interior do Gol, enrolaram minha cabeça e meu rosto, com minha própria blusa e saíram em disparada", conta.
O marido assistiu ao sequestro de longe sem poder fazer nada. Enquanto a mulher era levada pelos bandidos ele  pegou carona com um amigo e foi até a Praia de Guaxindiba e pediu ajuda ao DPO de Santa Clara, pelo telefone de um Posto de Combustível.
Os policiais contaram que quando se aproximaram da localidade de Campo Novo avistaram o Gol Vermelho e contaram também que os bandidos abandonaram o carro assim que avistaram a viatura policial e fugiram pelo mato às margens da estrada.
A enfermeira contou que foi agredida pelos bandidos. "No trecho até Gargaú eles determinaram, me dando socos nas costas, que não olhasse e permanecesse abaixada. Foram momentos de terror, fiquei com falta de ar a todo momento", diz.
"Pude identificar, no trecho da fuga dos bandidos, que eles estavam indo em direção a praia de Gargaú porque comentavam sobre os cataventos, o que era aquilo", diz Edilene quando o Gol  passava pelo Parque de Energia Eólica em direção a Gargaú.
Na estrada da Muritiba, a vítima foi bruscamente retirada do veículo e jogada contra a cerca de arame farpado, às margens da Estrada.
"Eles pararam num lugar, não sei onde, me jogaram na cerca e ainda minha bolsa. Mandaram esperar meia hora. Só que não esperei, porque estava com falta de ar e saí andando e pedi carona a um cigano que passava pelo local", diz.
A vítima contou ainda que os bandidos disseram que não iam fazer nada com ela. "Eles disseram que só estavam querendo sair de uma situação e que não iriam fazer nada comigo", disse.
Quando eu reclamei  que estava com falta de ar eles me deram água e ligaram o "ar" refrigerado no máximo,disse.