A presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos,
informou que iniciam esta semana as obras emergenciais de recuperação e
reconstrução de diques que se romperam com as chuvas do final do ano
passado e início de 2012 e provocaram alagamentos nos municípios de
Campos e Cardoso Moreira, além da interrupção no tráfego da BR 356. Com
recursos do Ministério da Integração Nacional, as obras estão orçadas em
R$ 25 milhões e vão abranger vários trechos dos 12 quilômetros de
diques no Rio Muriaé e no Canal do Lago da Onça.
- O rompimento dos diques causou problemas para mais de 6 mil pessoas que moram nas comunidades de Três Vendas, Outeiro e Santa Bárbara, além das perdas materiais e do prejuízo para a produção agropecuária. Nosso objetivo com as obras emergenciais é proporcionar soluções a longo prazo para evitar novos transtornos nos períodos de chuva forte – afirmou a presidente do Inea, Marilene Ramos.
Na Baixada Campista, os diques são proteções situadas ao longo das margens dos rios e que evitam o alagamento das áreas ribeirinhas nos períodos de cheia. As obras incluem dois trechos do dique Santa Bárbara e os diques Boianga I e II, no Rio Muriaé, os diques do Pontal e da parte de cima e de baixo do Canal do Lago da Onça. São áreas que apresentam elevados índices de erosão ou que não suportam mais a pressão da água proveniente da cheia do Rio Muriaé na época de chuvas.
Os diques Boianga I e II, em Campos, construídos na década de 70, apresentam rompimentos em vários trechos e sofreram erosão e redução das suas dimensões, e correm o risco de romper mesmo com chuvas menos intensas. A BR 356, com as deficiências do dique, passou a atuar como barreira para a água, mesmo sem ter sido projetada com tal finalidade, o que terminou por ocasionar o rompimento de um trecho da estrada e a inundação da comunidade de Venda das Pedras, com cerca de 4 mil moradores.
O dique Santa Bárbara, que já passou por obras emergenciais de recuperação no segundo semestre de 2011, foi novamente afetado pelas fortes cheias. O dique do Pontal e os diques rompidos no Canal da Lagoa do Onça, em Cardoso Moreira, trazem risco de novos prejuízos à zona rural e à comunidade do Outeiro, que chegou a ficar isolada.
Os diques reconstruídos deverão ter altura entre cinco e nove metros de altura, com largura de cinco a sete metros, com proteção extra contra erosão composta por camadas de areia, brita e pedras de mão. As obras de recuperação dos diques danificados incluem recomposição das seções transversais, reconstituição do enrocamento de pedras de mão e aumento da altura dos diques quando necessário.
Redação/Ascom
- O rompimento dos diques causou problemas para mais de 6 mil pessoas que moram nas comunidades de Três Vendas, Outeiro e Santa Bárbara, além das perdas materiais e do prejuízo para a produção agropecuária. Nosso objetivo com as obras emergenciais é proporcionar soluções a longo prazo para evitar novos transtornos nos períodos de chuva forte – afirmou a presidente do Inea, Marilene Ramos.
Na Baixada Campista, os diques são proteções situadas ao longo das margens dos rios e que evitam o alagamento das áreas ribeirinhas nos períodos de cheia. As obras incluem dois trechos do dique Santa Bárbara e os diques Boianga I e II, no Rio Muriaé, os diques do Pontal e da parte de cima e de baixo do Canal do Lago da Onça. São áreas que apresentam elevados índices de erosão ou que não suportam mais a pressão da água proveniente da cheia do Rio Muriaé na época de chuvas.
Os diques Boianga I e II, em Campos, construídos na década de 70, apresentam rompimentos em vários trechos e sofreram erosão e redução das suas dimensões, e correm o risco de romper mesmo com chuvas menos intensas. A BR 356, com as deficiências do dique, passou a atuar como barreira para a água, mesmo sem ter sido projetada com tal finalidade, o que terminou por ocasionar o rompimento de um trecho da estrada e a inundação da comunidade de Venda das Pedras, com cerca de 4 mil moradores.
O dique Santa Bárbara, que já passou por obras emergenciais de recuperação no segundo semestre de 2011, foi novamente afetado pelas fortes cheias. O dique do Pontal e os diques rompidos no Canal da Lagoa do Onça, em Cardoso Moreira, trazem risco de novos prejuízos à zona rural e à comunidade do Outeiro, que chegou a ficar isolada.
Os diques reconstruídos deverão ter altura entre cinco e nove metros de altura, com largura de cinco a sete metros, com proteção extra contra erosão composta por camadas de areia, brita e pedras de mão. As obras de recuperação dos diques danificados incluem recomposição das seções transversais, reconstituição do enrocamento de pedras de mão e aumento da altura dos diques quando necessário.
Redação/Ascom